“A autofagia será principal área de pesquisa da Unifesp”
Tema do Nobel de medicina de 2016, cresce, entre a comunidade científica internacional, o estudo sobre a autofagia. O assunto é parte do Congresso Acadêmico da Unifesp e conta com a participação de renomados pesquisadores internacionais.
“Em um futuro breve, a autofagia será a principal área de pesquisa da Unifesp”. Essa é a previsão da Reitora da Universidade, Soraya Smaili, feita em seu discursou na abertura do ”I Workshop Internacional Molecular Mechanisms of Autophagy and their Application to Diseases”.
“A autofagia é um processo com finalidade de capitação de energia, fundamental para a manutenção das funções celulares. É considerada um potencial alvo terapêutico para doenças cardiovasculares, câncer e doenças degenerativas”, explicou a Profa. Cláudia Bincolleto, que, junto com a reitora, é uma das organizadoras do evento. Para se ter uma ideia da importância conquistada pelo assunto, a autofagia e sua relação com doenças como câncer e neurodegeneração, foi o tema vencedor do Nobel de Medicina de 2016.
As palestras do Workshop focam em aspectos básicos e aplicados na área de autofagia e morte celular, interdisciplinaridade, interação e atividade de pós-graduação interinstitucional, troca de informação entre estudantes, pesquisadores e grupos de pesquisa no Brasil e exterior.
Um dos pioneiros sobre o estudo, com mais de 500 publicações, Prof. Guido Kroemer, da Faculdade de Medicina da Universidade de Paris Descartes, de forma desconstruída, recomendou um hábito alimentar bem acessível a muitos. “Para quem quer viver por muito tempo, com uma vida saudável, auxiliando a autofagia celular, coma queijo e beba vinho”.
Foto: Professor Guido Kroemer
O Workshop, que é parte da programação científica do Congresso Acadêmico da Unifesp, acontece até o final desta sexta-feira (2/6), na Cinemateca Brasileira, localizada no Largo Senador Raul Cardoso, nº 207, Vila Clementino, São Paulo, capital. Tem o patrocínio de Unifesp, da Fundação de Apoio à Universidade Federal de São Paulo, a FapUnifesp, do Fundo de Amparo ao Pesquisador (Fapesp), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e tecnológico (CNPQ), e das empresas Alesco e Zeiss.