Editora Unifesp participa da XVIII Bienal do Livro Rio
Evento acontece de 31 de agosto a 10 de setembro. Editora lança cinco novos títulos na ocasião. A Editora está situada no estande da Associação Brasileira de Editoras Universitárias, ABEU.
São Paulo, 30 de agosto de 2017 – Em sua segunda participação em bienais, a Editora Unifesp chega na cidade do Rio de Janeiro, para participar da XVIII Bienal Internacional do Livro Rio, que acontece de 31 de agosto a 10 de setembro, no Riocentro.
A Editora Unifesp integra o estande da Associação Brasileira de Editoras Universitárias, ABEU, na esquina das quadras H9 e I4 do evento.
Para a Profa. Cynthia Sarti, Diretora da Editora, as bienais aproximam os leitores do trabalho produzido. “Refletimos as publicações da pesquisa acadêmica nacional e internacional e a significativa produção da Unifesp. Temos importante função na divulgação do conhecimento”, comenta.
Durante a Bienal cinco publicações serão lançadas. A História das avós, de Vania Ortiz Gonçalves; Ensaios interdisciplinares sobre o renascimento italiano, de Alexandre Ragazzi, Patrícia D. Meneses, Tamara Quírico (Orgs.); Implicações entre homem e natureza em Gabriel Tarde e Henri Bergson, de Rafael Henrique Teixeira; Teoria política moderna, de Atílio A. Boron (Org.) e Trauma Esquelético, de Erin H. Kimmerle e José Pablo Barayba.
A Bienal Internacional do Livro Rio acontece no Riocentro, na Av. Salvador Allende, n. 6.555, Barra da Tijuca. Os horários de funcionamento são: durante a semana, das 9h às 22h; e nos finais de semana das 10h às 22h. Em 31 de agosto, das 13h às 22h; e dia 7 de setembro (feriado), das 10h às 22h.
LANÇAMENTOS EDITORA UNIFESP
A História das avós, de Vania Ortiz Gonçalves, conta que em 1977, um ano depois do golpe de Estado na Argentina, constituiu-se um grupo de avós que procuravam por seus netos, sequestrados, com os pais, pela ditadura militar: as Avós da Praça de Maio. Essa obra narra a luta desse grupo de mulheres – desde seu início, de modo semiclandestino, até momentos atuais, quando, tendo alcançado reconhecimento nacional e internacional, buscam de modo ferrenho, além dos netos, a condenação dos responsáveis pelos desaparecimentos ocorridos durante a última ditadura naquele país.
Ensaios interdisciplinares sobre o renascimento italiano, organizado por Alexandre Ragazzi, Patricia D. Meneses, Tamara Quírico, traz as contribuições produzidas no Brasil a respeito do Renascimento, abrangendo várias perspectivas e áreas. Divide-se em três partes: “Fronteiras” contém artigos que abordam a superação ou expansão de limites preestabelecidos, a mudança de pontos de vista e a autocrítica teórica necessária às investigações acerca do conhecimento humano; “História, Política e Palavra” apresenta estudos que mesclam pensamento religioso, pensamento político, cultura humanista e retórica clássica; e “Imagem e Música” expõe análises sobre o poder expressivo das imagens e da música.
Implicações entre homem e natureza em Gabriel Tarde e Henri Bergson, de Rafael Henrique Teixeira é uma análise inovadora. Resgata Gabriel Tarde, filósofo importante, mas pouco estudado; e As Duas Fontes da Moral e da Religião, obra de Henri Bergson, que não é objeto habitual dos estudos recentes, com o intuito de revelar, no pensamento desses filósofos, o sentido do propriamente humano em meio à vida – o sentido, o lugar e o papel do homem em meio às criações da natureza e em meio a suas próprias criações. A apresentação desses autores, de suas formulações e conceitos, de suas convergências e divergências se dá de modo dialógico, não apenas entre eles, mas também com outras correntes de pensamento, anteriores, contemporâneas e posteriores, colocando em novos termos as interrogações trabalhadas e possibilitando que questões pertinentes ao século XXI sejam pensadas à luz de suas reflexões.
Teoria política moderna, organizado por Atílio A. Boron, abarca, em 10 capítulos, o pensamento político clássico do século XVII ao século XIX na filosofia política Ocidental moderna. São analisados Hobbes, Locke, Rousseau, Espinosa, os Federalistas, Kant, Hegel, Tocqueville, Bentham e o Utilitarismo e Marx. A cada tema é dedicado um capítulo, com análise minuciosa e clara de um importante estudioso brasileiro ou argentino. Em linguagem acessível, sem cair na simplificação, são apresentados os conceitos-chave caros a essas teorias – elaborados para dar conta das interrogações com que deparavam –, procurando neles elementos para responder problemas contemporâneos. Esta obra se propõe ser guia para a compreensão dos clássicos da teoria política moderna, estimulando a fundamental recuperação e promoção do pensamento crítico na América Latina.
Trauma esquelético, de Erin H. Kimmerle e José Pablo Baraybar é uma tradução de um texto fundamental para a investigação forense associada à violação de direitos humanos. Preenche a lacuna de uma obra de referência na área, em língua portuguesa. Escrita por antropólogos de renome internacional, descreve e analisa a legislação e julgamentos relacionados a casos de violação de direitos humanos, metodologias e protocolos para coleta de dados, estudos e discussões sobre cada tipo de lesão decorrente dessas violações. Respaldada em sólidas pesquisas e ampla experiência prática, é obra oportuna, necessária e obrigatória para cientistas forenses, cientistas sociais e ativistas dos direitos humanos.
Outros detalhes dos lançamentos da Editora Unifesp e de todo o seu catálogo podem ser encontrados www.editoraunifesp.com.br