FapUnifesp contrata controller para dinamizar trabalhos
Profissional escolhido tem experiência de mais de 15 anos em empresas do setor financeiro. Em três meses de trabalho, novos processos de gestão foram adotados.
Há três meses, a Fundação de Apoio à Universidade Federal de São Paulo, FapUnifesp, integrou ao seu quadro de funcionários a figura do controller, profissional responsável pelo estabelecimento de fluxos administrativos e financeiros nas instituições. Após um processo seletivo com profissionais de mercado, o selecionado foi Eduardo Pereira. Formado em administração, ciências contábeis e com MBA em Finanças, Eduardo, com mais de 15 anos de experiência, desempenhou diversas funções para empresas no setor financeiro. “Vim para a Fap pelo desafio de estruturar modelos de gestão atuais, utilizando das ferramentas inerentes à controladoria, que transformem a Fundação em referência”, comenta. Nesta entrevista, ao FapInforma, ele detalha procedimentos adotados e aponta objetivos.
O que foi feito na Fundação desde sua chegada em 13 de maio de 2015?
Prioritariamente, os últimos meses foram de reestruturação. Entre outros aspectos, foram mapeados procedimentos relativos às questões financeiras e administrativas, como a atuação dos departamentos de contas a pagar e a receber. Implementaram-se indicadores operacionais para mensurar e aprimorar as atividades realizadas. Os relatórios financeiros e gerenciais foram revistos para refletir a realidade econômica da Fundação possibilitando uma gestão consciente. Em todo esse processo, é importante destacar a atenção dada aos funcionários. Temos o firme compromisso de desenvolver as melhores habilidades de cada um. Revimos a atuação da equipe operacional bem como redefinimos as responsabilidades do nível gerencial.
Por que a Fundação adotou a função de controller?
Toda instituição, que pretenda ampliar a transparência em sua atuação e estabelecer bases sólidas para seu crescimento, necessita ter em seu quadro de trabalho um controller. Este profissional antevê possíveis cenários conflituosos e planeja alternativas para que seja realizada uma transição suave pelo acompanhamento constante de indicadores e relatórios para a gestão, possibilitando, assim, a tomada de decisões rápidas. Estabelece ferramentas para a interação operacional e gerencial entre departamentos. É fundamental para uma contínua revisão organizacional com o foco de integração e controle. Como é objetivo da Fundação ampliar sua atuação, o momento é oportuno.
Quais os processos estabelecidos por você, nesse período?
A lista é extensa e, por vezes, bastante técnica. Ressalto, contudo, a aplicação de pesquisa de clima; implantação de indicadores de desempenho; elaboração de relatórios gerenciais; criação do departamento de controladoria; substituição de profissionais por outros com foco em controle e compliance; reimplantação do sistema Asplan, com revisão dos processos internos; revisão da estrutura organizacional, com consequente balanceamento de atividades e responsabilidades das equipes.
Como as novas diretrizes impactaram o cotidiano interno da Fundação?
Houve melhora significativa no clima da organização. Entre outros aspectos, maior responsabilidade na execução do trabalho; crescimento da produtividade, pois o foco é o crescimento profissional; aumento dos atendimentos aos departamentos e seus representantes; aproximação com a Universidade e seus docentes; liberação de informações sobre saldos dos projetos com celeridade e transparência; redução do retrabalho.
Como seu trabalho chega até a comunidade acadêmica da Unifesp?
Com a reorganização da Fundação, aqueles da comunidade que realizam atividades com o apoio da Fundação terão mais transparência em relação aos montantes financeiros, por nós gerenciados, de seus projetos. Estamos buscando maior agilidade,compromisso com a qualidade do atendimento, bem como a correta aplicação das leis para mitigar questionamentos dos órgãos de fiscalização, já que temos o decreto nº 8.240, de março de 2014, para nos orientar em tal tema.
Quais são os planos para o segundo semestre de 2015?
Para o futuro, adotaremos novas ferramentas de gestão com definição de metas pessoais, departamentais e institucionais. Vamos elaborar o orçamento de 2016. Teremos, ainda, a avaliação de prestadores de serviços estratégicos e treinamento técnico das equipes em ferramentas de gestão específicas. Nosso maior objetivo é obtermos uma imagem de excelência, baseada na qualidade de nossos serviços prestados.